Socializando Aulas de Sociologia e Filosofia no Ensino Médio. Curso do Professor Ronaldo Martins Gomes, Professor efetivo na Rede Estadual. Mestrando em Educação no PPGE/UFSCar (Programa de Pós Graduação da Universidade Federal de São Carlos) linha de pesquisa Educação, Cultura e Subjetividade. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/0047194253283912 Editora Mirian Giannella, coordenadora do Observatório Sociológico, Prof. de Sociologia no Ensino Médio, investigando os movimentos da sociedade.
quarta-feira, 21 de março de 2012
A questão do preconceito (3as séries)
O preconceito é uma forma de conhecimento sobre a realidade que se caracteriza pela não investigação, isto é, por assumir como certo os saberes opinativos que na maior parte das vezes causam exclusão, não aceitação e não reconhecimento do outro. É comum alguém dizer que a sociedade é preconceituosa, mas isso é inadequado, pois somos todos preconceituosos em diferentes medidas. A socióloga Agnes Heller chama de um “tipo particular de juízo provisório”, o que indica que o caráter complicador de um preconceito é quando ele não se permite discutir diante das inúmeras mudanças que acontecem na complexa realidade em que se processa a vida dos seres humanos.
No caso da disciplina de filosofia os preconceitos atribuem aos filósofos uma sabedoria acima do normal, ou que são indivíduos não práticos e tem a cabeça nas nuvens ou então que usam muita droga, mas nada disso é necessariamente certo a priori, pois, isso se deve em muitos casos ao equivoco de não considerar a ideia de teoria e prática como coisas complementares. E há razões que envolvem o próprio processo formativo da sociedade ocidental em sentido amplo, por exemplo, durante a chamada Baixa Idade Média a concepção filosófica das ações dominante era a escolástica, cuja base era a metafísica e um formato de discussões que nada tinha que ver com a realidade concreta dos indivíduos. Com a ascensão da burguesia na modernidade, o trabalho, a praticidade era um valor em si mesmo, logo, ficou no ar certa ideia de que a teoria era algo de pouco proveito.
Essas ideias não correspondem à realidade, uma vez que a teoria sem ação não possui valor, mas uma ação sem estar equilibrada por uma concepção teórica é como lançar sementes na areia, nada produzem concretamente.
Elabore uma redação dissertativa sobre o problema do preconceito. Escolha que tipo de problema você pretende discutir: gênero, opção sexual, idade, etc.
A redação deve conter entre 30 e 40 linhas.
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